Architecture

Halie House of Cirambai - Interactive map

Sketches and construction

Memorial descritivo

“Halie-House of Cirambai”

Ao fazer a descrição da Halie-House, percebi que não seria uma tarefa das mais simples. Pois mais que o resultado de um estudo, um projeto, é a pura expressão de sua própria autora: NatHalie Braun Barends.

Foi preciso primeiro fazer um reconhecimento das várias obras desta jovem e talentosa artista para descobrir o ponto de partida.

Para aqueles que não tem aprimorado o real sentido da arte, como forma de expressão de um sentimento puro, de amor, de um desejo, do encontro pessoal entre a autora e sua obra, permitindo como resultado alcançar a harmonia do plano físico com a força de uma energia superior, e maravilhosamente divina, poderia certamente cair no erro de confundir esta obra como sendo “apenas um local de morada”, já que contém alguns elementos comuns a esse tipo de uso, como espaços para repouso, banhos e confecção de alimentos.

Quando NatHalie esboça seus primeiros traços, ainda nas folhas de sua agenda matinal, pois um artista não tem hora nem lugar certo para criar, já que por essência este é o retrato puro da verdadeira arte, a cada nova página percebe-se uma nova mudança, lapidando suas linhas, preocupando-se em romper vários paradigmas, criando algo novo, como há muito não se via, desde os tempos do mestre Antoni Gaudi, arquiteto catalão e grande artista do século XIX.
Assim é Hali-House of Cirambai – uma obra de arte! O fluxo da vida em mutação: um espaço que interage de modo sistêmico com a natureza! Formas que representam harmonia e energia: harmonia do Cosmos com a energia Divina. Onde as polaridades giram em torno de um centro comum, resultando numa inter-relação constante, transmutando, se unindo de forma dinâmica e paradoxal. Hali: deriva de Halienat – palavra criada por sua autora para representar sua expressão artística, cujo significado deriva das palavras:

  • Harmonia, Light (luz), Energia e Natureza.
  • House: lar
  • Cirambai: nome original dado a Ilhabela pelos seus primeiros habitantes, os índios
  • Tupinambás, cujo significado pode ser entendido como lugar tranqüilo e de repouso.

Sob o ponto de vista arquitetônico, esse é o princípio da construção desta magnífica obra: Ambientalmente correta, a começar pelo terreno, pois nenhuma outra modificação foi introduzida, exceto aquelas necessárias para acomodar seu acesso. Ao ser pensada em sua maior parte em balanço, respeita a natureza e preserva a própria vegetação, buscando interagir com ela, como feito com um pequeno veio d’água, que se transformou, de forma criativa, em uma cascata.

Suas formas arredondadas seguem o princípio da H.map e H.being, tipos de Mandala, fazendo com que todos os seus ambientes (ou espaços) convirjam para um mesmo centro, unindo-os com leveza e harmoniosamente.

O mesmo acontecendo com a maioria de suas aberturas (ou janelas) na envoltória, que tanto na disposição quanto na forma circular, representam fluxos de vida.

Por si só, esses elementos já seriam suficientes para classificar essa obra como um novo paradigma, uma revisão na arte de se projetar. Mas sua autora, foi ainda mais adiante. Rica em detalhes e sem nunca fugir de seu princípio, NatHalie “incrusta”, uma a uma, no piso de todos os ambientes, pedras semi-preciosas e bolinhas de gude coloridas, que interagindo entre si, dão forma ao HMap e HBeing, E mais, levam a uma experiência ímpar, pois estando dispostas desta forma, permitem um caminhar de olhos vendados pela casa, levando a cada um de seus ambientes e trazendo sempre de volta ao mesmo ponto, ao seu centro.

Ou seja: como uma verdadeira obra de arte, trás muitas surpresas!

Antonio Roberto Salles Rossi – Arquiteto
Consultor em:
Avaliações e Perícias Técnicas de Engenharia
Auditoria e Gerenciamento de Projetos
www.sallesrossi.com.br

Ilhabela

Ilhabela, (Beautiful Island) Ponta das Canas, between São Paulo and Rio de Janeiro - Brazil (S 2343.351 - W 04520.090) Conceived to be the artist's studio, an optional residence and the future base for the H.Life Foundation.

Você está na maior ilha marítima do Brasil, a Ilha de São Sebastião ou, como é mais conhecida, Ilhabela. Aqui, a natureza, a fauna e a flora vão proporcionar a você uma estada inesquecível.

Para começar, conheça a exuberante floresta tropical, conservada e protegida pelo Parque Nacional de Ilhabela. Ela cobre quase toda a superfície da Ilha, com 330 quilômetros quadrados. São árvores seculares, como o Pau-Brasil, o Ipê e a Massaranduba, além de orquídeas e samambaias em tantas variedades que você vai acreditar que está num verdadeiro paraíso. E tudo isso entrecortado por mais de 400 cachoeiras e tobogãs naturais de água limpíssima.

Para os amantes do alpinismo, Ilhabela oferece alguns desafios irresistíveis: o Morro do Baepi, por exemplo, com 1.025 metros de encostas íngremes é perfeito para uma escalada emocionante. De lá, você vai apreciar a vista deslumbrante de toda a extensão do Canal de São Sebastião. Duas outras montanhas também se destacam no relevo da Ilha, o Morro de São Sebastião, com 1.370 metros de altitude, e o do Papagaio, o mais alto da região, com 1.390 metros.

Mas você ainda não viu o melhor, as praias. A orla marítima de Ilhabela possui 150 quilômetros de costões e praias. Algumas, você mesmo vai descobrir, são recortadas por rios e cachoeiras e permanecem até hoje praticamente intocadas pois não existem caminhos para alcançá-las por terra. Outras, como a dos Castelhanos, podem ser visitadas viajando por uma trilha que cruza toda a Ilha. Aliás, dizem as lendas, nessa praia o pirata Thomaz Cavendish teria escondido seus valiosos tesouros acumulados em muitos anos de pirataria.

Ilhabela também é perfeita para o turismo submarino. Um mergulho na Ponta da Sela ou na Sepetiba levará você até bem perto da exótica fauna marinha da Ilha, muito abundante entre antigos navios naufragados.